sexta-feira, 2 de março de 2012

10º ANIVERSÁRIO de CIVONE MEDEIROS


Civone pare kaos pela boceta. isso mesmo, senhor s: pare kaos pela boceta. super-civone: ciclones, raios, tempestades tropicais… por isso cartas de amor para civone hei de escrevê-las inúmeras – curva perigosa, amor-total e queda. vertiginosa civone, adotarei teu sobrenome sempre que morreres! tu és minha cidade natal! lançar-me-ei a todos os teus abismos, teus desesperos intestinos, tua contra-lucidez. perceba, civone: tu me atravessastes e atravessastes e atravessastes e atravessas, esquizofrênica tua. a fractal paixão de civone, cuja via crucis regou-se à delícia. delícia-dor, civone. teu coração inaudito vai engolir o mundo e do teu ventre nascerá o pós-humano. lilith, mãe. apocaliptica civone, sou teu anti-servo audaz. publico esta indecente apaixonada e te (in)defino: a ti não te acontecerá a morte nunca, hás de viver posto que és vida, posto que és viva, verve-volante, devir.



Lenilton é, sem dúvida nenhuma, um fotógrafo fundamental no registro da história do tempo presente do udigroudi tapuio post-modern.

Beco da Quarentena, Ribeira - Natal/RN no 29 de Fevereiro de 2012