Em
Janeiro de 2013 teve um período de seca no Rio Grande de norte, o nível da
Lagoa de Extremoz baixou e um morador da Cidade encontrou uma canoa, depois de
um tempo foi encontrado mais duas. Postei a noticia do achado no dia 27 de
janeiro na expectativa que as autoridades tomassem providencias. Com os rumores
que as canoas fosse levadas da cidade, levou um o então secretario de turismo Domingos
Savio a levar as canoas que já tinham sido removidas do local onde foram
encontradas para a Fundação de Cultura Aldeia do Guajiru em Extremoz, onde ficaram
expostas ao sol e a chuva durante muito tempo.
Registrei
as ações e me afastei da Cidade, mas sempre fique em contato com a história das
Canoas. Em conversa com Domingos Sávio e o professor Luiz Dutra fiquei sabendo
que uma equipe da Universidade de Pernambuco teriam ido até as canoas para fazer
o estudo de datação.
A
expectava era muita grande para saber a idade das canoas de Extremoz e a quem pertenciam.
Algo
tinha sido feito, não por potiguares, mas por professores e alunos da Universidade
de Pernambuco que vieram e retiraram a mostras das canoas para fazer o exame de
carbono 14, e o exame foi feito na Florida nos estados Unidos.
Quatro
exemplares foram analisados além das canoas encontradas na Lagoa de Extremoz em
2013 como também a canoa que esta no museu Câmara Cascudo. Os pesquisadores
nomearam as canoas como Extremoz 01, Extremoz 02, Extremoz 03 e Extremoz 04.
A Canoa Extremoz 01 tem
230 anos, Canoa Extremoz 02 tem 210
anos, Canoa Extremoz 03 tem 280 anos
e a Canoa Extremoz 04 tem 700
anos. A canoa de 700 até o presente momento, o artefato náutico mais antigo do
Brasil.
Fonte:
Dissertação
do aluno de Mestrado em Arqueologia Hamilton
Marcelo Morais Lins Junior que teve como Orientador o Prof. Dr. Carlos
Celestino Rios e Souza da Universidade Federal de Pernambuco do Centro de
Filosofia e Ciências Humanas do Programa de Pós-Graduação em
Arqueologia publicada em 2015.